Ontem, olhei atravéz de lentes já ultrapassadas, o amarelo invadia as cenas que com suas cores dessaturadas me levavam ao leste europeu da década de oitenta. Os costumes, as angústias ou os absurdos que eram cometidos em minha frente contrastavam com a beleza de cada cena, assim como as áreas claras contrastavam com os cantos negros, densos e desfocados onde constantemete o protagonista adentrava. As músicas que ecoavam, faziam parte de um cenário meticulosamente construído para servir de palco para a miscigenação de nossos sentidos, sentimentos e reações. Quando o protagonista sai da luz - única cena em que realmente existe o branco no filme - e caminha
para sua morte, me senti no caminho oposto pois a luz que estava no fim do corredor para mim representou a descoberta de uma obra fascinante!
sexta-feira, 20 de junho de 2008
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