Riscos luminosos nas arestas do pensamento
Repouso íntegro na profecia do adágio,
Aconchego: aproximo-me do amor
Que se apresenta nos clarões de silêncio
Desenhados em meus passos tão leves
Que me fazem caminhar sobre as águas.
Poesia colhida do reflexo da eternidade
Batendo nas sombras do tempo, soprando
Nas flautas transversais sons transcendentais
Atravessando a linha do espaço para no regaço
Do ocaso abrigar a tez vermelha de arrebol.
Estranha sensação percorrendo a casa
De ser eu, por acaso uma cristalina palavra
Que venha libertar-me da dúvida trará-me
Um novo amanhecer no qual eu possa repousar
A face dos meus sentimentos que brotam
Das longínquas paisagens do “eu sou”?
Vejo riscos luminosos nas arestas do pensamento
Eles apagam as perguntas e levemente
Trazem-me repouso da dúvida.
Despertam-me em adágio matinal
Iluminando a manhã do meu imo
Com a luz de um sol Divinal.
Mergulho nos clarões do silêncio
E sendo o amor, de tão leve que estou
Vou caminhando sobre as águas...
Odin, 25/04/08 18:15
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
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